Currículo :
– Médico formado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro em 2002
– Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Federal de Bonsucesso (2003-2004)
– Residência Médica em Alergia e Imunologia pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado (2004-2005)
– Ingressou por concurso público no Hospital Federal dos Servidores do Estado desde 2007 até os dias atuais como especialista em Pediatria e Alergia Imunologia do mesmo hospital
– Foi chefe da equipe de Emergência Pediátrica do PA da Unimed-Rio da Barra da Tijuca, implementando o mesmo serviço entre 2010-2012 e chefiou também a equipe de Emergência Pediátrica do Hospital Rios D`Or entre 2019-2022

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Asma

A asma é uma doença inflamatória obstrutiva das vias aéreas inferiores. Logo, ela é uma bronquite crônica e em muitos casos os pacientes confundem os termos.

Os sintomas mais comuns são tosse, falta de ar no peito, cansaço, aperto no peito, e chiado (sibilos).

A asma é uma doença que pode surgir em qualquer idade, pode retornar depois de um tempo assintomática e pode ser tão frequente como sintomas diários a eventuais.

A asma não controlada aumenta a chance de internações, absenteísmo, queda na qualidade de vida com falta de ar, dificuldade nos exercícios, além de tosse crônica que inclusive atrapalha o sono podendo afetar assim toda a família, além do próprio paciente.

O diagnóstico se dá através da suspeita clínica, exames laboratoriais, de imagem e testes de puntura para auxiliar no perfil de sensibilidade individual de cada paciente. O exame físico também é ferramenta essencial para o médico no diagnóstico. Provas de função pulmonar também sãs usadas como ferramenta diagnóstica.

Os desencadeantes podem ser o ácaro da poeira domiciliar, outros animais, fumaça do cigarro, poluição, vírus, refluxo gastro esofágico e outros menos comuns.

A terapia vai ser guiada pela gravidade dos sintomas, pela frequência e pela adaptabilidade individual de cada paciente às terapias disponíveis. As drogas inalatórias costumam ser eficazes se bem aplicadas (essa costuma ser a parte difícil, pois a maioria dos pacientes não domina a técnica e acha que está fazendo a terapia da forma correta), mas há drogas orais também disponíveis.

A imunoterapia específica para o paciente é um adjuvante na terapia e, em casos selecionados, os imunobiológicos ajudam no controle dos pacientes mais graves que não tiveram sucesso com o tratamento inicial.

Consulte um especialista para guiar a melhor terapia e assim obter um controle da doença melhorando a qualidade de vida.