Dra Mônica Duarte da Cunha
Dra Mônica Duarte da Cunha
Dermatologista Adulto e Infantil

CRM : 52.52727-2

RQE : 8071

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Informações da médica

Currículo :

– Especialista em dermatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
– Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira
– Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro
– Especialista em infectologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
– Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
– Doutora em Epidemiologia em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-FIOCRUZ)
– Experiência na área de dermatologia clínica infantil e adulto há 21 anos
– Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias

Dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença alérgica de caráter crônico que acomete a pele, não contagiosa e que evolui frequentemente com recidivas periódicas. Sua etiologia é multifatorial, incluindo a influência de fatores genéticos. Pode estar associada à manifestações de vias respiratórias como asma ou bronquite e rinite alérgica. A doença vem aumentando gradativamente na população, em especial nas áreas urbanas, variando entre 15% a 20%.

O eczema atópico é a manifestação mais comum e caracteriza-se por lesões inflamadas avermelhas da pele, associadas com coceira intensa. Inicia-se frequentemente na primeira infância e cerca de 60% das crianças apresenta redução ou desaparecimento das lesões na adolescência ou idade adulta. No bebê as lesões predominam na face, porém, nas crianças maiores e nos adultos as lesões acometem principalmente as dobras do corpo, como as dos joelhos, cotovelos e pescoço. O comprometimento de grande parte da superfície corporal é menos comum e mais grave. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais da pele são mais comuns nesses pacientes. Apesar da melhora após a infância, esses pacientes durante toda a sua vida apresentarão uma pele ressecada e sensível.

Existem diversos fatores que influenciam no desencadeamento de quadros agudos e essa influência pode variar entre os indivíduos. Dentre os mais importantes fatores, podemos citar:

Pele seca; poeira doméstica; produtos de limpeza em geral; roupas de tecido sintético; baixa umidade do ar; frio intenso; calor e transpiração; infecções; estresse emocional; certos alimentos.

Alguns alimentes podem ser responsáveis por 30% das recaídas de dermatite atópica, principalmente, em crianças abaixo de 2 anos de idade. A alergia alimentar pode estar associada aos casos mais extensos e graves. Os principais alimentos envolvidos são os leites de vaca e de cabra, ovos, peixes, crustáceos, milho e amendoim. Uma dieta com a ausência do alimento que possivelmente possa estar causando a alergia, favorece a melhora do quadro clínico da dermatite atópica.

Portanto, evitar ou reduzir a exposição aos fatores desencadeantes pode ter um impacto importante no controle das recaídas da doença. A seguir enumeramos algumas recomendações para se evitar crises agudas:

Usar diariamente cremes hidratantes específicos; o banho deve ser frio, com uma duração média de 5 a 10 minutos; usar roupas leves de algodão, reduzindo o uso de tecidos sintéticos; evitar contato com substâncias irritantes da pele como, cosméticos perfumados e coloridos, bijuterias; reduzir os ácaros do ambiente doméstico, retirando carpetes e cortinas; evitar cachorros e gatos dentro do quarto.

Além de todos os cuidados acima, nem sempre é possível evitar uma crise aguda da dermatite atópica. Nas crises, inicie o tratamento prescrito pelo seu dermatologista.

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Dra Mônica Duarte da Cunha